domingo, 3 de setembro de 2017

Membros da APG e Pós-Graduandos se reunem com Pró-Reitor de Pós-Graduação da UFRGS

Na tarde de 31 de agosto, o pró-reitor Celso Giannetti Loureiro Chaves e a vice-pró-reitora Marcia Langeloh, receberam Nanashara (APG), Rodrigo (pós-Química), Vanessa (APG), Vicente (pós-História), Henrique (APG) e Eliege (pós-Comunicação e Informação). O encontro foi uma demanda acordada em Assembleia da APG realizada em 11 de agosto de 2017. 

O primeiro ponto de pauta abordado foi com Rodrigo, sobre a mobilidade e acessibilidade no campus Vale. Ele relatou que falta cobertura nos corredores internos, caminho entre salas de aula e laboratórios por exemplo. Quando chove, principalmente aquele que utilizam algum auxilio para o deslocamento, ficam ainda mais dificultados de transportar os materiais reagentes ainda mais sem molhar. O pró-reitor respondeu que somente a Suinfra pode resolver a questão e que o pedido deve ser feito diretamente à esta superintendência. Nana insistiu que a APG já bateu em várias portas mas até o momento sem sucesso. Henrique lembrou das paradas de ônibus mal iluminadas e sem cobertura, cujo caminho até as salas de aula não é calçado. Segundo o pró-reitor Celso, este caso também deve ser remetido à Suinfra. 

Em relação aos cortes de verbas, o grupo pediu uma informação oficial da pró-reitoria, já que apenas informações desencontradas circulam pela imprensa, e a possibilidade de haver uma Assembleia para prestação de contas. O pró-reitor Celso explicou duas questões: a primeira, referente ao Proap (recursos referentes ao programas de pós 3,4 e 5), disse que a pró-reitoria é um órgão executor e que as demandas são todas dos programas, de modo que as informações e a prestação de contas devem ser solicitadas a cada programa de pós, que ele não poderia divulgar os números sem antes ter autorização do Reitor; a segunda, que o Proex (recursos referentes ao programas de pós 6 e 7),  não se relaciona com esta pró-reitoria, que o recurso fica em uma conta bancária aberta especialmente para este fim no nome do gestor do mesmo, desta maneira, também estas informações/prestação de contas devem ser obtidas junto aos programas de pós. O último ponto de pauta foi sobre os cortes. Celso explicou que a Capes passou os recursos em março de 2017 e desde não nada mais entrou, nem há perspectiva de suplementação. O referido valor deve ser utilizado até o fim do ano, mas a universidade já está divulgando que o recurso só permite funcionar do mesmo modo até setembro. Disse que gostaria de ser otimista, mas não deve ser; que haverá cortes e podem ocorrer em áreas tais como: pagamento de luz, de água, de terceirizados, de segurança, de insumos de laboratórios, e que não se sabe exatamente. 

Especificamente sobre as bolsas, disse não saber e citou o professor Abílio que fará uma aula magna na UERGS neste primeiro de setembro, o qual tem dito que não haverá cortes de bolsas. Sobre as bolsas CNPq disse não ter informações. Referente ao acesso ao RU por parte dos estudantes de pós-doc, disse não ter informações sobre se o valor vai saltar pra 7 reais. Nana ainda lembrou que a APG vem pelo menos há três anos solicitando que seja instalada uma linha de telefone e internet nas duas sedes da APG (Centro e Vale), sem sucesso. Seria preciso ainda materiais de escritório e serviço de limpeza. O pró-reitor explicou que envia estes processos conforme o caso à Proplan, CPD ou Suinfra, sublinhando a importância, mas que não tem autonomia para solucionar. 

Os próximos passos exigem organização de nós, estudantes. As notícias não são boas, mas isso não deve impedir que toda comunidade acadêmica participe e decida quais áreas devem ou não sofrer cortes. A APG seguirá mobilizando os pós-graduandos e defendendo a educação pública de qualidade e a ciência!




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