Eu entendo que a questão das bolsas é importante, sendo um tópico central do movimento estudantil. No entanto, gostaria de fazer uma sugestão às próximas pautas: incluírem a questão do acolhimento de não-bolsistas na pós-graduação.
Os não-bolsistas podem ser estudantes ainda não-contemplados com o auxílio, mas o grupo também inclui alguns alunos, como eu, que são trabalhadores que não podem (e nem devem) ter bolsa.
A universidade deve ter políticas de acolhimento a estudantes que exercem outras atividades fora da instituição, fazendo com que o ambiente se torne mais plural e arejado. A pós-graduação como é regulamentada hoje na UFRGS é voltada a formar acadêmicos de carreira, mas no exterior é comum existirem mestres e doutores inseridos em atividades fora do espaço universitário. Isso só é possível se existir um ambiente propício para que as pessoas transitem livremente entre o mercado de trabalho e a universidade.
O ingresso na pós-graduação também deve ser discutido para que se torne o mais transparente possível, algo superado no caso do vestibular, mas que no pós apresenta muitos focos de opacidade. Não se sabe quem entrou, por quê e como ingressou.
Acho que a proposição de pauta única deve ser revista em próximas reuniões e assembleias.
Olá Francisco. Muito pertinente tua questão. Também pensamos numa política de atendimento indiscriminado dos pós-graduandos e defendemos isto em nossos projetos. A questão do reajuste das bolsas ficou mais saliente pelo contexto de defasagem, mas estamos discutindo políticas junto às esferas competentes, como, por exemplo, a criação de vagas nas casas de estudantes para pós-graduandos. O convidamos a participar de nossas reuniões, se puderes. Obrigada pelo comentário. Atenciosamente, APG
Eu entendo que a questão das bolsas é importante, sendo um tópico central do movimento estudantil. No entanto, gostaria de fazer uma sugestão às próximas pautas: incluírem a questão do acolhimento de não-bolsistas na pós-graduação.
ResponderExcluirOs não-bolsistas podem ser estudantes ainda não-contemplados com o auxílio, mas o grupo também inclui alguns alunos, como eu, que são trabalhadores que não podem (e nem devem) ter bolsa.
A universidade deve ter políticas de acolhimento a estudantes que exercem outras atividades fora da instituição, fazendo com que o ambiente se torne mais plural e arejado. A pós-graduação como é regulamentada hoje na UFRGS é voltada a formar acadêmicos de carreira, mas no exterior é comum existirem mestres e doutores inseridos em atividades fora do espaço universitário. Isso só é possível se existir um ambiente propício para que as pessoas transitem livremente entre o mercado de trabalho e a universidade.
O ingresso na pós-graduação também deve ser discutido para que se torne o mais transparente possível, algo superado no caso do vestibular, mas que no pós apresenta muitos focos de opacidade. Não se sabe quem entrou, por quê e como ingressou.
Acho que a proposição de pauta única deve ser revista em próximas reuniões e assembleias.
Abraço
Olá Francisco.
ExcluirMuito pertinente tua questão.
Também pensamos numa política de atendimento indiscriminado dos pós-graduandos e defendemos isto em nossos projetos. A questão do reajuste das bolsas ficou mais saliente pelo contexto de defasagem, mas estamos discutindo políticas junto às esferas competentes, como, por exemplo, a criação de vagas nas casas de estudantes para pós-graduandos. O convidamos a participar de nossas reuniões, se puderes. Obrigada pelo comentário. Atenciosamente, APG