quinta-feira, 9 de julho de 2015
Como será realizado o corte de verbas na UFRGS?
Nesta segunda-feira (06/07), a reitoria apresentou a forma como serão efetuados os cortes no orçamento da UFRGS. Em reunião com a presença das entidades representativas da UFRGS (ASSUFRGS, APG, DCE, Seção Sindical do Andes da UFRGS e a ADUFRGS), apresentou-se que serão contingenciados 7,2 e 47% da verba utilizada em custeio e capital, respectivamente. O reitor Carlos Alexandre também informou que os cortes em custeio na universidade afetarão principalmente os contratos com empresas que prestam serviços terceirizados (9 milhões a menos em segurança, limpeza, RU, recepção, entre outros), mas garantiu a permanência de serviços essenciais.
Embora, em um primeiro momento, tal planejamento pareça não impactar de forma significativa o andamento da universidade, cabe pensarmos a materialização desses cortes no dia-a-dia: reformas, compras de equipamento e manutenções serão duramente afetadas. As obras em andamento estão asseguradas, segundo a reitoria. Porém, é importante ressaltar que a UFRGS possui diversas pendências de infraestrutura que não poderão ser resolvidas. O que nos preocupa também é o corte nos serviços terceirizados: haverá sobrecarga de trabalho para nossos colegas trabalhadores da limpeza, motoristas, segurança e serviços gerais.
Sabemos, porém, que o contigenciamento é fruto da escolha política do governo federal. Lutamos e continuaremos lutando por mais investimentos na educação brasileira. Sabemos também que em momentos de crise, setores anteriormente prejudicados ou sucateados são, ironicamente, os mais esquecidos. Nesse sentido, defendemos a construção de um espaço ampliando, onde toda a comunidade universitária possa apresentar suas demandas e definir coletivamente a prioridade dos gastos da UFRGS nesse período. Defenderemos isso no Conselho Universitário e convidamos todos os pós-graduandos a fomentarem tal debate em seus locais de atuação!
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