Na última quarta-feira (19/10) representantes da APG-UFRGS reuniram-se com o Reitor Carlos Alexandre Netto. O objetivo da reunião foi de apresentar a nova diretoria da APG e entregar ao dirigente máximo da UFRGS uma pauta de reivindicações dos estudantes de pós-graduação. Estiveram presentes também na reunião o Vice-Reitor Rui Oppermann, o Pró-Reitor de Pós-Graduação, Aldo Bolten Lucion e o Chefe de Gabinete João Roberto Braga de Mello.
Os representantes da APG consideraram a reunião muito positiva. Em primeiro lugar porque o Reitor da UFRGS respondeu positivamente a solicitação da APG sobre a necessidade de se posicionar pelo apoio ao reajuste no valor das bolsas de mestrado e doutorado. Tal movimento está em consonância com a Campanha Nacional pelo Reajuste Já! promovida pela ANPG (Associação Nacional de Pós-Graduandos) e apoiada pela APG-UFRGS.
Além disso, recebemos sinalização positiva para a continuação das negociações sobre as outras reivindicações de nossa pauta. Dentre elas, a extensão dos benefícios de assistência estudantil para os estudantes de pós-graduação (como o auxilio creche e moradia estudantil). Bem como a promessa de que com as novas reformulações espaciais no Campus Centro ocorrera a cessão de uma espaço físico para a sede da APG.
Foi discutida também a questão da reversão dos cortes de bolsas ocorridos esse ano pelas reviravoltas na política de acumulo de bolsas com remuneração de vinculo empregatício estabelecida pela Portaria Conjunta n° 01/2010 da CAPES/CNPq. Nesse sentido, o Pró-Reitor Aldo Bolten Lucion esclareceu o andamento nacional da questão. A APG reforçou sua posição de ser veementemente contra qualquer corte de bolsas, porém, obtivemos a resposta de que a Pró-Reitoria de Pós-Graduação não está inclinada em emitir normas reguladoras sobre recursos que são destinados pela CAPES/CNPq diretamente aos Programas de Pós-Graduação para o pagamento de bolsas.
Agora é tempo de continuarmos nossa mobilização! A APG se comprometeu em realizar uma nova reunião com o Reitor e a SAE com objetivo de viabilizar efetivamente a extensão dos auxílios de assistência estudantil aos estudantes de pós. Além disso, é preciso aumentar a pressão dirigida ao governo federal para que garanta o reajuste imediato nos valores das bolsas, bem como à CAPES/CNPq para que não se promova a aplicação retroativa de normas de concessão e manutenção de bolsas evitando assim cortes de bolsas totalmente injustos.
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