O mestrando Roberto Antunes, da Associação de Pós-Graduandos da Universidade Federal do RS (APG-Ufrgs), explica que o pedido de reajuste leva em conta a previsão de investimentos do Plano Nacional de Ciência e Tecnologia e a inflação acumulada do período, cerca de 20%. "As pessoas não podem ter um emprego, se dedicam à pesquisa, mas o valor está defasado. Mesmo com diálogo com os ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, não houve avanços."
Ontem, houve panfletagem em faculdades e um "twittaço", para chamar a atenção da sociedade. Um abaixo-assinado já tem mais de 50 mil assinaturas a favor da causa. Em panfletos, os pós-graduandos justificam: "Estamos sendo sufocados por prazos cada vez mais curtos, exigências de publicação e maior participação em eventos, em nome de uma suposta produtividade; questionável, inclusive, por seus próprios parâmetros". A Reitoria da Ufrgs ressalta que os valores são pagos e reajustados por Capes e CNPq, cujos dirigentes não se manifestaram sobre o assunto.
Publicado em 30/03/2012 no jornal Correio do Povo.
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